Portal Capoeira

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Anderson Silva na Amazônia


Para começar 2012 cheio de energia, Amazoo Açaí levou o campeão mundial do UFC, Anderson Silva, para conhecer a região amazônica e a tribo guerreira dos Kamayurás.

Lá, Anderson aprendeu valores da tribo e novas técnicas da luta local, o Huka Huka. Confira no vídeo!

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Manduca da Praia - Uma Lenda Carioca


Contam os antigos, nas rodas de capoeira, nas quebradas do velho centro histórico do Rio de Janeiro que Manduca da Praia era conhecido e temido pela policia, e também pelos próprios capoeiristas. Dizem que ele era alto, forte e de barba e cabelos ruivos. Parece que viveu por volta de 1850. Manduca era contemporâneo de terríveis capoeiristas como por exemplo: Aleixo Açougueiro, Quebra Coco, Pedro Cobra, Bem-te-vi, Mamede e outros.

Contam que, desde cedo, ele já demonstrava agilidade saltando touros bravos, no uso do punhal, da navalha e da Petrópolis - uma comprida bengala de madeira de lei, companheira quase que inseparável de Manduca. Também sabia se defender, se fosse preciso, com socos, bandas e rasteiras. No entanto, se destacava dos outros pela sua frieza e da inteligência que possuía.

Manduca da Praia era um capoeira por sua conta própria. Naquela época a capoeira era muito perseguida pela polícia e para praticar a arte era mais seguro e racional fazer parte de alguma malta. As mais tradicionais eram a dos Nagos e dos Guaiamús, que eram as que comandavam o Rio de Janeiro naquela época. Porém, Manduca não queria fazer parte de nenhuma delas, pois isto poderia atrapalhar seus negócios. Ele possuía uma banca de peixe e era guarda-costas de pessoas ilustres, principalmente políticos.
Devido a sua grande influencia na sociedade da época, respondeu a 27 processos por lesões corporais leves e graves, mas não foi punido por nenhum.

Um fato iria classificar Manduca definitivamente no cenário da capoeiragem da sua época. Certa vez chegou a corte do Império o deputado português de nome Santana, que gostava de desafios de briga de rua. Nesta atividade não haviam pontos e nem juízes, perdia aquele que fosse a lona ou pedisse arrego, sendo que o último era negado algumas vezes.

Manduca foi desafiado pelo deputado lusitano, e depois de um bravo combate, o capoeira carioca saiu vitorioso, deixando Santana abismado com tanta destreza. Após a luta sangrenta, os dois saíram abraçados e foram tomar champanhe se tornando grandes amigos.

Nosso personagem levou uma vida com certas regalias, pois a sua banca de peixe, era um negócio que lhe rendia bons lucros, além de seus serviços com a capoeira. Não houve um capadócio como Manduca da Praia, na corte do Império, nesta época. Assim contam os velhos mestres, nas quebradas do Rio antigo...

Campanha Doe de Coração - Luna



Capoeiras, está sendo realizada em Fortaleza e no mundo a campanha Doe de Coração que tem o objetivo de arrecadar fundos para a realização de uma cirurgia de células tronco na Alemanha da pequena Luna, filha do Formado Marcão do Grupo Capoeira Brasil.


Luna tem apenas quatro anos e é diagnosticada com Microcefalia, uma má formação genética que compromete o seu desenvolvimento físico e mental. Com a realização dessa cirurgia há a possibilidade de Luna ter um crescimento mais saudável.


A cirurgia tem um custo de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais). As doações poderão ser efetuadas na seguinte conta bancária:


Banco - Caixa Econômica Federal
AG. 1888
Operação: 013
Conta poupança: -17839 – 3
KATIANA MINELLE ROCHA DE PAULA 


Qualquer valor será bem vindo.

Para maiores informações, visite o blog da campanha:
http://www.doedecoracaoluna.blogspot.com/

domingo, 12 de fevereiro de 2012

História do capoeirista mestre Pastinha ganha livro ilustrado

A vida e ginga de um jovem mulato que vivia nas ruas do Pelourinho, no Centro histórico de Salvador, é tema do livro “Pastinha – O menino que virou mestre de capoeira”, de José de Jesus Barreto e Cau Gómez, com edição da Solisluna Editora, que será lançado amanhã, às 18 horas, na Livraria Cultura no Salvador Shopping.

Era uma vez ... um menino mulatinho, esperto e miúdo nascido no Pelô que, depois de muito brincar e brigar na rua, tornou-se o maior de todos os mestres da capoeira Angola da Bahia. O nome desse menino virou lenda, mundo afora, mas a história de mestrepastinha é real e está contada, tim-tim por tim-tim neste livro de José de Jesus Barreto e Cau Gomez com edição cuidadosa da Solisluna Editora e que será lançado dia 27 de janeiro às 18 horas na Livraria Cultura no Salvador Shopping.


O livro "Pastinha - O menino que virou mestrede capoeira" conta, em letras e desenhos, a história verdadeira de como o mirrado menino Vicente Ferreira Pastinha, nascido na Rua do Tijolo, Pelourinho, Centro Histórico de Salvador, no ano de 1889, aprendeu o jogo da capoeira, ainda guri, tornando-se, de meados do século XX em diante, o criador e maior de todos os mestres da capoeira Angola da Bahia, uma arte que ganhou o mundo. A história da iniciação do menino, através dos ensinamentos do negro banto e ex-escravo chamado Benedito, foi contada pelo próprio Pastinha, numa entrevista datada de 1967, e é recontada no texto do jornalista e escrevinhador José de Jesus Barreto e também através dos desenhos do artista gráfico Cau Gomez, ilustrações que dão ao livro um toque de obra de arte, um encantamento a mais para os olhos de crianças, jovens e adultos.

Com 32 páginas ilustradas em cores e duas fotos do mestre Pastinha feitas por Zélia Gattai na primeira metade dos anos 1960, o livro "Pastinha - O menino que virou mestre de capoeira" editado pela Solisluna Editora, com edição, design e projeto gráfico de Valéria Pergentino, Enéas Guerra e Elaine Quirelli. Impresso em papel couché pela Gráfica Santa Marta.
SERVIÇO

LANÇAMENTOS DO LIVRO "Pastinha - O menino que virou mestre de capoeira" Autores: José de Jesus Barreto e Cau Gomez Solisluna Editora QUANDO: Dia 27 de janeiro, às 18 horas ONDE: Livraria Cultura do Salvador Shopping PREÇO: R$35,00
+ CONTATOS (outras informações e entrevistas): Solisluna Design Editora: 71 3379.6691 - 9964.4817valeria@solislunadesign.com.br José de Jesus Barreto: 71 3378.7703 - 9911.4654 zedejesusbarreto@uol.com.br Cau Gomez: 71 3240.4079 - 8898.4079 caugomez@uol.com.br
Mandinga

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Mercado Modelo- Salvador Bahia

Quem nunca ouviu falar no Mercado Modelo? Quem nunca escutou uma musica de capoeira que fale do Mercado modelo? Pois é, Hoje vou falar um pouco sobre o Mercado Modelo na Bahia por que tem muita gente que ja ouviu falar mas não sabe do que se trata.

mercadomodelo.jpgUma viagem a Salvador não está completa sem uma visita ao Mercado Modelo, tradicional centro de artesanato típico da Bahia. Considerado um dos principais pontos turísticos da capital baiana, o Mercado Modelo reúne o que há de mais expressivo nas tradições locais, desde os trabalhos de arte realizados por artesãos, até a comida que é símbolo do estado.

Uma visita ao Mercado Modelo já começa a valer a pena mesmo do lado de fora. O Mercado Modelo está localizado na cidade baixa de Salvador, mais precisamente na Praça Cayru. O seu entorno conta ainda com o tradicional Elevador Lacerda, a igreja da Conceição da Praia, a Marina da Cidade e o porto, completando o cenário multicolorido tão peculiar de Salvador. O edifício néoclássico, construído em 1861 e tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, abrigou no passado a Terceira Alfândega da capital.

Atualmente, são mais de 260 lojas dentro do mercado que vendem os mais variados tipos de arte baiana. Aqui, é possível encontrar rendas, tapeçarias, pinturas, objetos de decoração, artigos em cerâmica e lembrancinhas dessa cidade única no Brasil. Isso sem falar nos trabalhos com pedras preciosas, bijuterias, jóias, figas, couro, prataria, e tantas outras peças que impressionam por sua qualidade e riqueza de detalhes, cores e formatos. Tudo desenvolvido com a grande influência da cultura africana, além do toque da presença europeia e a simplicidade dos índios brasileiros. Mistura que resulta em uma expressão artística que só se encontra na Bahia. A riqueza e a qualidade dos artigos oferecidos é tanta, que o Mercado Modelo atrainão só turistas estrangeiros, mas também visitantes brasileiros e até mesmo os soteropolitanos, que têm a sorte de morar bem próximo dessa atração tradicional imperdível.

Para completar a visita ao Mercado Modelo, ainda estão disponíveis bares espalhados em meio as lojas, onde é possível encontrar bebidas típicas da Bahia e quitutes locais. Mas, para aqueles que não dispensam o verdadeiro sabor de Salvador, vale a visita ao andar superior do mercado, onde estão os encantadores restaurantes Camafeu de Oxóssi e Maria de São Pedro. Ámbos estabelecimentos estão entre os mais antigos restaurantes típicos baianos, e servem o que há de mais rico na culinária local. E o melhor: os pratos com sabores indescritíveis podem ser saboreados com uma vista para o mar deslumbrante! Como se tudo isso já não fosse o suficiente para atrair milhares de visitantes, o Mercado Modelo ainda conta com apresentações frequentes de capoeira, que representam a mais tradicional expressão da dança e luta local. Conheça o Mercado Modelo de Salvador e se encante com anos de tradição, história e cultura que só se encontra na Bahia!

Funcionamento: 
Segunda a sábado, das 9h às 19h.
Domingos e feriados, das 9h às 14h - restaurantes até às 16h                  
 
 Roda de CapoeiraO Mercado Modelo parece ser o cenário ideal para uma roda de capoeira. O colorido do artesanato, o mar ao fundo e o som do berimbau fazem parar o olhar de turistas e pessoas que transitam pelo Comércio. Todos ficam hipnotizados pela música e o gingado dos capoeiristas. As rodas de capoeira já fazem parte da paisagem, e quem puder, pode contribuir com R$ 1,00 para os integrantes dos grupos que se apresentam. Algumas cantigas, como esta do Mestre Curió, fazem alusão ao mais famoso mercado da Bahia.

"Tava no Mercado Modelo Modelo
Esperando o amanhecer, ai auê
Tava no Mercado Modelo Modelo
Esperando o amanhecer, ai auê
Muita gente esperando, perguntando
Camará que vai fazer, ai auê
Muita gente esperando, perguntando
camará que vai fazer, ai auê
Eu respondo, eu sou capoeira
e maculelé, ai auê
Eu respondo, eu sou capoeira
e maculelê, ai auê
Ai ai auê, aiê!
Ai ai auê"

Capoeira sem Graduação…



Fico a imaginar como seria a Capoeira sem essa corrida da Graduação. Agora entendo porque de tanta pressa em se graduar contramestre ou mestre.

Entendo mas não concordo!

Nos eventos formulam-se convenções.

Para um capoeirista ter destaque e oportunidade, a graduação é exigida! A pessoa não é valorizada. É mais importante do que a consideração, o respeito e a camaradagem.

Se os capoeiristas se libertassem das convenções, vaidades e de que para ser bom é imprescindível a graduação, a Capoeira hoje estaria num patamar muito melhor!

Todos são importantes: do Mestre até uma criança que se inicia na capoeiragem!

Não importa qual a nossa graduação. Importa é o sentimento que temos pela Capoeira!

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Pelé e a Capoeira

PARA QUEM NÃO SABIA (COMO EU), O NOSSO REI PELÉ TAMBÉM JOGOU CAPOEIRA.
VÍ ESTA FOTO POR ESSES DIAS E REOSLVÍ COMPARTILHAR COM VOCÊS TAMBÉM.

AGORA NÓS SABEMOS DE ONDE VEIO TODO O RACIOCÍNIO RÁPIDO, MOLEJO E GINGA NO FUTEBOL..
 
Rabiscado por Rangel